Primeiro o Sacerdote e depois os Anjos



S. Pascoal Baylon era o porteiro do convento. Todas as vezes que chegava um Sacerdote, o Santo Frade se ajoelhava e lhe beijava respeitosamente as duas mãos. Dele foi dito, como de S. Francisco, que “era devoto das mãos consagradas dos Sacerdotes.” Ele as julgava capazes de deter longe os males e cumular de bens a quem nelas tocasse com veneração, porque são as mãos das quais Jesus se serve.” Primeiro o Sacerdote, depois o Anjo “ 

“Cada vez que virdes um Sacerdote – ensinava o Santo Cura d’Ars – pensai em Jesus.” Santa Maria Madalena de Pazzi, de fato, falando de qualquer Sacerdote, costumava dizer: “este Jesus.” E é por isso que Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus beijavam a terra onde tivesse passado um Sacerdote. E, ainda mais, Santa Verónica Giugliani, certo dia, tendo visto o Sacerdote subir pela escada do mosteiro para ir levar a Santa Comunhão às enfermas, ajoelhou-se ao pé da escadaria, e foi subindo de joelhos pelos degraus, beijando-os um por um, e banhando-se com lágrimas de amor. Quando se tem amor!.. 

“Se eu me encontrasse – dizia o Santo Cura d’Ars – com um Sacerdote e com um Anjo, saudaria primeiro o Sacerdote, e depois o Anjo… senão tivéssemos o Sacerdote, de nada nos valeria a Paixão e a Morte de Jesus… Para que serviria um escrínio cheio de jóias de ouro, se não houvesse alguém para abri-lo? O Sacerdote é que tem a chave dos tesouros celestes. ..

”Quem é que faz Jesus descer nas cândidas hóstias? Quem é que coloca Jesus em nossos sacrários? Quem é que dá Jesus às nossas almas? Quem é que purifica os nossos corações, para que possamos receber a Jesus?… O Sacerdote, só o Sacerdote. Ele é o “Ministro do Tabernáculo”(Hbr.13,10), é o “Ministro da Reconciliação”(2Cor.5,18), é o “Ministro de Jesus para os irmãos”(C1.1,7), é o “Dispensador dos mistérios Divinos”(1Cor.4,1). E, quantos episódios não poderiam ser narrados de Sacerdotes heróicos em sacrificar-se a si mesmos para dar Jesus aos irmãos! Façamos referência a um deles entre muitos outros. 

Por isso é que o Pe. Pio de Pietrelcina dizia: “O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demónio.” Ou santifica, ou arruína. E que desastre incalculável não provoca o Sacerdote que profana a sua vocação com um comportamento indigno, ou que a calca aos pés de uma vez, ao negar o seu estado de consagrado e eleito do Senhor? (Jo. 15,16)

S. João Bosco dizia que: “Um Padre, ao Paraíso ou ao inferno nunca vai sozinho: vão sempre com ele almas em grande número, ou salvas pelo seu santo ministério e com o seu bom exemplo, ou perdidas pela sua negligencia no cumprimento dos próprios deveres e pelos seus maus exemplos.”
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