O Planejamento Familiar Natural ensinado pela Igreja dignifica a mulher e fortalece o matrimônio



Ao contrário do que se pensa, a Igreja não ensina que os casais devam ter filhos sem cessar. Ensina sim, que o propósito primordial do matrimonio é a constituição de uma família; ou seja, o ato sexual entre os cônjuges pressupõe uma predisposição de ambos – sem se limitar a isso – a conceberem uma nova vida, ou quantas forem desejáveis e possíveis ao casal. Com os filhos, fruto do amor do casal mas antes de tudo, do poder criador de Deus – do qual, por Sua infinita bondade podemos participar – somos chamados a viver uma vida de amor ao próximo onde, no seio da família, iniciamos a nossa pequena ‘igreja doméstica’ ensinada no catecismo católico nos parágrafos 1655 e 1658.
Tendo-os Deus criado homem e mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com que Deus ama o homem. É bom, muito bom, aos olhos do Criador (Cf Gn 1, 31). E este amor, que Deus abençoa, está destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum do cuidado da criação: «Deus abençoou-os e disse-lhes: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”» (Gn 1, 28).
Desse modo, o que a sabedoria da Igreja ensina é que o planejamento familiar deve ser feito pelo casal – não apenas pela mulher. Onde ambos, ao aderirem ao método de planejamento familiar natural ou PFN, aceitam e abraçam não apenas a dádiva que a própria fecundidade de ambos representa, mas a lei natural do ciclo da fertilidade feminina. Nesse processo, tanto o homem como a mulher aprendem o dom da abstinência em períodos conhecidamente férteis e desfrutam da intimidade nos períodos conhecidamente não férteis. Portanto, trata-se de um método eficiente tanto para evitar a concepção como para alcançá-la quando for desejada.
É importante salientar que esse não é o chamado método da tabelinha, que consiste em apenas estabelecer um calendário do ciclo menstrual da mulher, estimando-se os períodos de baixa fertilidade. Trata-se do método Billings – que recebeu esse nome em homenagem ao cientista católico, aliás condecorado pelo Vaticano por sua contribuição científica, que o criou. O método requer tanto disciplina quanto o (re) conhecimento dos sinais do ciclo fértil. Exige a participação dos dois. Promove o respeito mútuo e a união do casal, visto que proporciona um elemento que a pílula não é capaz de oferecer. Ou seja, o prazer da espera; a temperança, fruto do Espírito e uma das virtudes cardinais, e que naturalmente estimula o desejo saudável entre os cônjuges, fortificando assim a união.
A mulher que se abstém da pílula evita também todas as complicações cientificamente comprovadas associadas aos método contraceptivos hormonais. O homem aprende a ver a esposa de modo especial, pois ao se conscientizar da existência do ciclo fértil da esposa, passa a vê-la não não apenas como uma pessoa potencialmente acessível (e disponível) à satisfação do seu desejo por intimidade, seja lá quando ele ocorrer, mas como alguém com quem ele compartilha o prazer de poder desfrutar da sua intimidade no ato sexual, quando isso é possível e desejável entre o casal.
Essa expectativa comprovadamente promove uma aproximação do casal. Há pesquisas fora do Brasil que atestam ao fato de que os casais praticantes do PFN são os que menos se divorciam. Ao contrário; o divórcio aumenta, por exemplo, entre casais que praticaram o aborto, infelizmente pregado por alguns grupos ditos «cristãos» como um método legítimo e aceitável de planejamento familiar.
Para saber mais sobre o PFN, consulte o link e aprenda mais sobre esse importante ensinamento Católico e o  Método Billings.
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